quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010
Transferência de Embrião
Transferência de Embrião
Pode ser realizado cirurgicamente ou não
O procedimento não cirúrgico envolve a deposição transcervical do embrião, através duma metodologia semelhante à utilizada durante a I.A. (Inseminação Artificial)
O procedimento cirúrgico é realizado através duma laparotomia a nível do flanco, com o animal em estação, sob o efeito dum sedativo e anestesia local
O embrião é depositado directamente no lúmen uterino.
Recolha de Embriões
Igualmente digno de destaque é o facto de como é feita a recolha de embriões.
Recolha de Embriões
Processo transcervical, não cirúrgico, realizado entre os dias 7-8 pós-ovulação (nem cedo demais, nem tarde demais)
Fêmea dadora em baia, assépticamente preparada
Realiza-se um flush uterino de 1000 a 1500 ml, repetido 3 vezes
Fluído utilizado contendo soro de vitelo fetal e eventualmente AB
O fluído é recolhido directamente para cilindros graduados, ou é passado por um filtro específico com cerca de 70-75 m de porosidade
No mínimo 90% do fluído introduzido deverá ser recolhido
O fluído recolhido nos cilindros é cuidadosamente filtrado
Por fim os embriões são “lavados” 3-6 vezes, num meio contendo 10% FCS.
quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010
Sincronização de Ovulação
A sincronização da ovulação é um aspecto de elevada importância na transferência embrionária equina, devido ao facto de haver necessidade da égua receptora ovular de um dia antes a dois dias depois da égua dadora. Como exige sintonia entre os ciclos reprodutivos de ambas as éguas, torna esta fase fulcral para a concretização da transferência com êxito.
Sincronização de Ovulação
É um aspecto mais difícil de concretizar do que na vaca.
Idealmente a receptora deve ovular de 1 dia antes a 2 dias depois da dadora.
O uso progestagéneos e de prostaglândinas é de particular importância.
Administração de prostaglândinas com 14 dias de intervalo, ou apenas uma administração se houver certeza da existência de um Corpo Lúteo funcional. As receptoras devem ser medicadas 1 dia depois da dadora.
As fêmeas injectadas devem ter folículos de dimensões semelhantes:
Progestagéneos oralmente (Regumate) durante 14 dias, seguidos de PGF2.
Progesterona + estradiol 17 durante 10 dias seguidos de PGF2. Com a administração de hCG, na presença de um folículo com 35 mm, 70-75% das éguas irão ovular 10-12 horas após o tratamento.
Se a utilização de éguas ovarectomizadas for uma hipótese, evitam-se os problemas de sincronização de cio.
Sincronização de Ovulação
É um aspecto mais difícil de concretizar do que na vaca.
Idealmente a receptora deve ovular de 1 dia antes a 2 dias depois da dadora.
O uso progestagéneos e de prostaglândinas é de particular importância.
Administração de prostaglândinas com 14 dias de intervalo, ou apenas uma administração se houver certeza da existência de um Corpo Lúteo funcional. As receptoras devem ser medicadas 1 dia depois da dadora.
As fêmeas injectadas devem ter folículos de dimensões semelhantes:
Progestagéneos oralmente (Regumate) durante 14 dias, seguidos de PGF2.
Progesterona + estradiol 17 durante 10 dias seguidos de PGF2. Com a administração de hCG, na presença de um folículo com 35 mm, 70-75% das éguas irão ovular 10-12 horas após o tratamento.
Se a utilização de éguas ovarectomizadas for uma hipótese, evitam-se os problemas de sincronização de cio.
Selecção de Receptoras
Poderão surgir dúvidas relativamente à escolha de éguas receptoras.
Selecção de Receptoras
1) Éguas novas (3-10 Anos)
2) Ciclicidade reprodutiva normal
3) Sem história de problemas reprodutivos
4) Preferencialmente de maior tamanho que a égua dadora
5) Historial de boas lactações e “boa mãe”
Selecção de Receptoras
1) Éguas novas (3-10 Anos)
2) Ciclicidade reprodutiva normal
3) Sem história de problemas reprodutivos
4) Preferencialmente de maior tamanho que a égua dadora
5) Historial de boas lactações e “boa mãe”
Subscrever:
Mensagens (Atom)