"Tudo é artificial, uma vez que a Natureza é a arte de Deus"

Thomas Browne

A transferência embrionário equina (TEE) consiste numa técnica de reprodução assistida, na qual um embrião (com 7 dias) é recolhido da égua progenitora e transferido para uma égua receptora, aquilo que os especialistas comparam a uma barriga de aluguer. Um aspecto que atrai os criadores equinos para a utilização deste método é o facto das éguas dadoras poderem permanecer em competições e seus respectivos treinos, e ainda produzir um novo ser sem o "transportar" durante os onzes meses de gestação.

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Sincronização de Ovulação

A sincronização da ovulação é um aspecto de elevada importância na transferência embrionária equina, devido ao facto de haver necessidade da égua receptora ovular de um dia antes a dois dias depois da égua dadora. Como exige sintonia entre os ciclos reprodutivos de ambas as éguas, torna esta fase fulcral para a concretização da transferência com êxito.

Sincronização de Ovulação
 É um aspecto mais difícil de concretizar do que na vaca.
 Idealmente a receptora deve ovular de 1 dia antes a 2 dias depois da dadora.
 O uso progestagéneos e de prostaglândinas é de particular importância.
 Administração de prostaglândinas com 14 dias de intervalo, ou apenas uma administração se houver certeza da existência de um Corpo Lúteo funcional. As receptoras devem ser medicadas 1 dia depois da dadora.

As fêmeas injectadas devem ter folículos de dimensões semelhantes:
 Progestagéneos oralmente (Regumate) durante 14 dias, seguidos de PGF2.
 Progesterona + estradiol 17 durante 10 dias seguidos de PGF2. Com a administração de hCG, na presença de um folículo com 35 mm, 70-75% das éguas irão ovular 10-12 horas após o tratamento.
 Se a utilização de éguas ovarectomizadas for uma hipótese, evitam-se os problemas de sincronização de cio.

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