Na próxima sexta-feira, dia 23 de Abril de 2010, o nosso grupo vai realizar uma saída de campo à Clínica de Vairão, em Vila do Conde. Com esta saída o grupo pretende visualizar toda a tecnologia de ponta que é utilizada no âmbito das Transferências Embrionárias Equinas, todos os processos que envolvem o tema (TEE)e realizar um vídeo (documentário) que fará parte da execução do projecto final do grupo.
Igualmente digno de destaque é o facto de o grupo poder abordar o tema com outros veterinários especializados e desta forma passar ao público em geral, que visita o nosso blogue, novas informações que estão constantemente a surgir no mundo da Medicina Veterinária. A razão de visitarmos esta clínica e não outra é o facto de ser a única no norte do país a prestar serviços à comunidade na área de reprodução de cavalos, embriologia e manipulação de gãmetas. O ICBAS (Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar) investiu mais de 100 mil euros na melhoria das instalações e na aquisição de tecnologia de ponta para equipar a Clínica de Vairão, dotada de sala de cirurgia e de laboratório nas áreas de reprodução de cavalos, embriologia e manipulação de gamêtas. O grupo pretende alcançar sucesso no trabalho a realizar durante o dia de amanhã que será como uma "rampa de lançamento" para a realização do projecto final.
quinta-feira, 22 de abril de 2010
quinta-feira, 4 de março de 2010
quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010
Transferência de Embrião
Transferência de Embrião
Pode ser realizado cirurgicamente ou não
O procedimento não cirúrgico envolve a deposição transcervical do embrião, através duma metodologia semelhante à utilizada durante a I.A. (Inseminação Artificial)
O procedimento cirúrgico é realizado através duma laparotomia a nível do flanco, com o animal em estação, sob o efeito dum sedativo e anestesia local
O embrião é depositado directamente no lúmen uterino.
Recolha de Embriões
Igualmente digno de destaque é o facto de como é feita a recolha de embriões.
Recolha de Embriões
Processo transcervical, não cirúrgico, realizado entre os dias 7-8 pós-ovulação (nem cedo demais, nem tarde demais)
Fêmea dadora em baia, assépticamente preparada
Realiza-se um flush uterino de 1000 a 1500 ml, repetido 3 vezes
Fluído utilizado contendo soro de vitelo fetal e eventualmente AB
O fluído é recolhido directamente para cilindros graduados, ou é passado por um filtro específico com cerca de 70-75 m de porosidade
No mínimo 90% do fluído introduzido deverá ser recolhido
O fluído recolhido nos cilindros é cuidadosamente filtrado
Por fim os embriões são “lavados” 3-6 vezes, num meio contendo 10% FCS.
quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010
Sincronização de Ovulação
A sincronização da ovulação é um aspecto de elevada importância na transferência embrionária equina, devido ao facto de haver necessidade da égua receptora ovular de um dia antes a dois dias depois da égua dadora. Como exige sintonia entre os ciclos reprodutivos de ambas as éguas, torna esta fase fulcral para a concretização da transferência com êxito.
Sincronização de Ovulação
É um aspecto mais difícil de concretizar do que na vaca.
Idealmente a receptora deve ovular de 1 dia antes a 2 dias depois da dadora.
O uso progestagéneos e de prostaglândinas é de particular importância.
Administração de prostaglândinas com 14 dias de intervalo, ou apenas uma administração se houver certeza da existência de um Corpo Lúteo funcional. As receptoras devem ser medicadas 1 dia depois da dadora.
As fêmeas injectadas devem ter folículos de dimensões semelhantes:
Progestagéneos oralmente (Regumate) durante 14 dias, seguidos de PGF2.
Progesterona + estradiol 17 durante 10 dias seguidos de PGF2. Com a administração de hCG, na presença de um folículo com 35 mm, 70-75% das éguas irão ovular 10-12 horas após o tratamento.
Se a utilização de éguas ovarectomizadas for uma hipótese, evitam-se os problemas de sincronização de cio.
Sincronização de Ovulação
É um aspecto mais difícil de concretizar do que na vaca.
Idealmente a receptora deve ovular de 1 dia antes a 2 dias depois da dadora.
O uso progestagéneos e de prostaglândinas é de particular importância.
Administração de prostaglândinas com 14 dias de intervalo, ou apenas uma administração se houver certeza da existência de um Corpo Lúteo funcional. As receptoras devem ser medicadas 1 dia depois da dadora.
As fêmeas injectadas devem ter folículos de dimensões semelhantes:
Progestagéneos oralmente (Regumate) durante 14 dias, seguidos de PGF2.
Progesterona + estradiol 17 durante 10 dias seguidos de PGF2. Com a administração de hCG, na presença de um folículo com 35 mm, 70-75% das éguas irão ovular 10-12 horas após o tratamento.
Se a utilização de éguas ovarectomizadas for uma hipótese, evitam-se os problemas de sincronização de cio.
Selecção de Receptoras
Poderão surgir dúvidas relativamente à escolha de éguas receptoras.
Selecção de Receptoras
1) Éguas novas (3-10 Anos)
2) Ciclicidade reprodutiva normal
3) Sem história de problemas reprodutivos
4) Preferencialmente de maior tamanho que a égua dadora
5) Historial de boas lactações e “boa mãe”
Selecção de Receptoras
1) Éguas novas (3-10 Anos)
2) Ciclicidade reprodutiva normal
3) Sem história de problemas reprodutivos
4) Preferencialmente de maior tamanho que a égua dadora
5) Historial de boas lactações e “boa mãe”
quinta-feira, 28 de janeiro de 2010
Selecção de Éguas Dadoras
Em volta da transferência embrionária surge diversas questões no que diz respeito à selecção de éguas dadoras. E por isso passamos a referir como é feita essa selecção:
Selecção Dadoras
1) Utilização de éguas subférteis
Éguas que após ficarem gestantes sofrem morte embrionária
Éguas com fibrose periglandular endometrial
Éguas com quistos endométricos
Éguas com lesões cervicais irreparáveis
Éguas que habitualmente sofrem abortos inexplicáveis
2) Exploração de éguas com qualidade superior
Permite uma égua ter mais que um potro por ano
Permite uma égua ter descendência ainda que muito nova (2 anos)
Aproveitar uma égua que tenha parido muito tarde
3) Maneio Reprodutivo de éguas em competição
Permite que a égua dadora se mantenha em competição não necessitando de parar por 1 ano
Selecção Dadoras
1) Utilização de éguas subférteis
Éguas que após ficarem gestantes sofrem morte embrionária
Éguas com fibrose periglandular endometrial
Éguas com quistos endométricos
Éguas com lesões cervicais irreparáveis
Éguas que habitualmente sofrem abortos inexplicáveis
2) Exploração de éguas com qualidade superior
Permite uma égua ter mais que um potro por ano
Permite uma égua ter descendência ainda que muito nova (2 anos)
Aproveitar uma égua que tenha parido muito tarde
3) Maneio Reprodutivo de éguas em competição
Permite que a égua dadora se mantenha em competição não necessitando de parar por 1 ano
sexta-feira, 22 de janeiro de 2010
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